No dia de hoje, a
IESI, em decorrência do término do 3º bimestre desse ano letivo, reuniu pais e
ou responsáveis, alunos e educadores, para tratarem assuntos inerentes ao
desempenho dos filhos com informes didáticos pedagógicos, processo de
avaliação, informações para 2015 e leitura e reflexão do texto de autor
desconhecido sobre a Tolerância, como pode ser lido logo abaixo:
"Quando eu ainda era um menino,
ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na
hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um
lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.
Tudo o que meu pai fez, foi pegar a
sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na
escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas
me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geleia e
engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite,
ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca
esquecerei o que ele disse:
" - Amor, eu adorei a torrada
queimada... só porque veio de suas mãos"
Mais tarde, naquela noite, quando fui
dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente
gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e me disse:
Ele me envolveu em seus braços e me disse:
"- Filho, sua mãe teve um dia de
trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada
queimada não faz mal a ninguém.
A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente, todos os dias! O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outro é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros. Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos os dois, a suprir um as falhas do outro.
Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando, ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha de frios como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar e brincávamos juntos durante este tempinho, com sua mãe você chorava, pelo xampu, pelo pentear, etc.
A soma de nós dois monta o mundo que
você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve
aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes. Não que mais
tarde, o dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai, novamente
teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos. “Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, a você e ao próximo.”
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos. “Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, a você e ao próximo.”
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